30.7.08

Jogo de sombras



Tem direitos de autor :)

Do alto de um sonho

Lá do alto do meu sonho
Eu te vi chegar.
Ofegante, "olha que te apanho",
Exclamaste, com a malícia do gostar.

Estendi-te a mão.
Estendi-te o coração
Para no sonho te deixar entrar.

Leve como o ar,
Com a força do gostar,
Meu amor, te levei pela mão,
Por mil cenários inventados,
Por mil palcos imaginados.

Terras longínquas e quentes,
Montanhas e vales resplandescentes,
Praias de calores ardentes...
Aqui descobrimos o nosso lar.

Aqui pudemos dançar
O tango dos sonhadores,
A valsa dos amores.

Nuvens e estrelas eram orquestra,
E a lua, sábia e mestra,
Madrinha desta festa.
Sussurava ela toadas já esquecidas
E histórias fantásticas nunca lidas.

...

"Bom dia... Estou cansada!", disseste.
"Como se toda a noite dançasse...".

28.7.08

Não posso mais

Não posso mais,
Olhar para o mundo despido,
Desprovido de qualquer sentido.

Não posso mais,
Perdoar-te e levar-te comigo!
Cruzar os braços quando me chamas amigo.

Não posso mais,
Que me atropeles cada vez que decido.
Que me olhes como se olha um bandido.

Não posso mais...

Primeira vez

Na primeira vez
Em que te vi chegar,
Foi a primeira vez
Que aprendi a amar.

Pegaste nesta mão
Vamos nos juntar.
Foi o que ouvi dizer
Na noite ao luar.

E por aí andei
Caminhos nem sei!
Só p'ra poder chegar
P'ra poder amar.

Pegar no coração
Para o embalar,
Foi o que eu vi fazer
Na noite ao luar.

16.7.08

Jeunesse

Chaque fois que nos regards se rencontrent
Une brise chaude nous caresse
Et nous réveille envers notre jeunesse.

Je me souviens alors de mes quinze ans
Quand on était seigneurs du temps...

En nos paroles, il n'y avait point de tristesse.
Que de joie!
Et cette brise chaude qui nous caresse...

On se prometait l'éternité
Car le temps, lui, nous appartenait!

Mais je n'arrive pas à oublier
Une étrange et inquiétante sensation,
Peut-être une prédestination,
Qu'on irait se recontrer,
À la fin de cette éternité,
À la fin de cette jeunesse,
Oú une brise chaude nous caresse!