24.6.08

Areias do tempo

As areias do tempo escondem memórias idas,
Levam consigo os segredos futuros
E imaginamos a vida sem elas.

Fará sentido acreditar na IMUTABILIDADE?
Fará sentido acreditar na VERDADE?

Respondem-nos as areias do tempo,
Com arrebatodores vendavais de delicadeza,
Que o tempo delas é outro
E que acreditemos, sim, na INEVITABILIDADE!

Inevitável é o nosso encontro...

Aceita-a e verás a tua vida com mais clareza.
Porque são os teus olhos que desenham a verdade.
Em dias de felicidade.
Em dias de tristeza.

As areias sempre mudam.
Abraça-o com a tua vida
E acredita que irás para sempre mudar.
Para melhor!

Nao te conheço

Por nao te conhecer, eu quero.
Por nao te conhecer, eu espero.
Por nao te conhecer, eu desejo.
Por nao te conhecer, eu vejo.

As palavras perdem-se onde os olhares se cruzam.

Sei como chegaste.
Quero saber porque partiste.

Vou procurar-te numa das minhas pinturas.
Adivinhar-te num dos meus desenhos.

Chegaste-me em SONHOS!
Pinceladas da mente que te viu nascer.
Cores que dao vida aos meus anseios
De algum dia te poder vir a ver.

O retrato inacabado parece-me real,
Mergulhado num imenso desejo carnal.

Pendurei-te no meu quarto.
O mesmo que te viu crescer!